domingo, 14 de dezembro de 2014

Giorno 76 - Ressaca moral

Eu simplesmente não existia na sexta-feira (12/12). Acordei para tentar ir à escola mas era fisicamente impossível: eu tinha dores no corpo e sem falar na dor de cabeça. Mas queridos, o que deu mesmo foi a consciência!

'Ma che casino ho fatto ieri sera?' - era a única pergunta que não saía da minha cabeça. Quando finalmente acordei, depois das 10h, Santiago não me disse bom dia, mas disse:

- Eu nunca vi uma mulher beber tanta cerveja quanto você ontem.

E eu me enfiei no chuveiro para ver se banho cura ressaca. Amigos: não cura! Pelo menos não a moral.

Eu fiz da balada um karaokê cantando 'Evidências' à capela. Tá bom pra vocês, ou devo continuar?

Bom, resolvi ir até à escola dar os presentinhos que havia comprado à Luiza e Roberto, meus professores que me fizeram crescer tanto por aqui. Quando cheguei, a escola inteira já sabia que eu tinha desmaiado (duas vezes) e todo o resto que... bom, deixa pra lá.

Minha cara estava no chão de vergonha. Foi Gabriel que a resgatou das cinzas quando chegou, me fazendo uma proposta irrecusável: Mc Donalds: a comida da ressaca! Fomos eu, ele, Rosio e Rahel. Ficamos horas sentados lá sem poder nos mover depois. Finalmente nos movemos e voltamos à escola, onde ficamos mais horas fazendo nada.

Comecei a me sentir melhor quando resolvemos caminhar até o Coliseu. E aí... bom, aí sim minha ressaca moral se curou: que imagem linda! Jamais vou me esquecer!



Eu não me canso de repetir como Roma não se cansa de me presentear todos os dias! Obrigada, Roma! <3

A caminho da Piazza Venezia, comecei a caminhar um pouco sozinha. Bateu uma melancolia, não sei... um aperto no coração, uma vontade sim fim de chorar. Gabriel me alcançou e começamos a conversar. Foi quando ele disse uma coisa sobre Roma que se encaixa na vida:

- A vida aqui é uma tristeza composta de pequenas frações de felicidade. 

Sorri. Gabriel tem esse dom, de sempre me arrancar uns sorrisos assim, sem querer.



Clemi nos encontrou na Piazza Venezia e de lá seguimos para caminhar pela Via Cavour, onde encontramos o resto do povo para um aperitivo de despedida à Dagmar.

Meu aperitivo foi à base de Coca-light. Voltei para casa e, para surpresa dos meus roomies, não saí mais. Dormi à meia-noite, graças a Deus!

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