sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Giorno 69 - A festa sulamericana

Acordei muito cansada na sexta-feira (05/12). Sinceramente, não sei quando vou ter tempo de descansar e não sei o quanto vou aguentar esse ritmo. Mas vamo que vamo!

Cheguei à escola para a segunda aula e Roberto, meu professor, riu de mim, mas estava contente com meu desempenho em sua turma. A aula foi divertida e, ao final, agradeci a ele por tudo que eu aprendi ao longo dessas semanas. Era meu último dia na sua turma, pois a partir da próxima semana estudarei com Gianna, num nível mais alto.

Almocei na escola e depois vim para casa, onde passei quase a tarde toda preparando a playlist da festa. Voltei para escola por volta das 18h, quando fui para cozinha: as sobremesas eram por minha conta: musse de maracujá e brigadeiro!



Além disso, eu e Gabriel preparamos pão de queijo. Foi bem legal esse momento, aliás. Conversamos muito sobre a vida em geral... Sobre as nossas vidas, sobre insegurança, sobre medo, sobre sonhos, sobre trabalho, viagens... Sobre o que queremos e o que não queremos.

Gabriel tem 30 anos, trabalha na IBM, mora em Americana, fala alemão fluente e é apaixonado por Berlim. Além de ser educado, gentil e sempre divertido, acho que estamos em momentos parecidos das nossas vidas, o que nos aproxima de alguma maneira. Além, é claro, do fato de sermos brasileiros e de termos quase a mesma idade, o que é raro aqui, onde a faixa etária é de pessoas que nasceram depois de 1990!! haha!

Matias, argentino, se responsabilizou pelas empanadas de carne. Juan Pablo, venezuelano, fez as arepas. Tato, também brasileiro, encomendou coxinha e risoles. Thais, brasileira, trouxe limão e açúcar para caipirinhas.

As comidas estavam simplesmente deliciosas. E, cá entre nós, nossa festa foi um sucesso!



Em algum momento da noite, chegaram alguns amigos de Mara e Erica (donas do bar) e eu simplesmente me apaixonei por Claudio porque ele fazia o melhor mojito do mundo! Sério!

Os brasileiros: Gabriel, eu e Tato <3

Essa noite Clemi e Benjamin estavam estranhos: distantes de todos, meio excluídos por opção... eu não gosto disso, de dividir os grupos. Agora somos em cada vez menos e gosto de todo mundo... É difícil para mim ter que escolher as companhias.

E fiquei bem chateada com Clemi porque Gabriel me disse que havia pago 60 euro de cerveja na noite anterior e Clemi duvidou dele quando lhe disso. Sabe, eu gosto de acreditar nas pessoas até que elas me deem motivos claros para não o fazer. E Gabriel não me deu motivo nenhum para duvidar do quando ele gastou em cerveja no bar. Simples assim. Fiquei chateada mesmo.

Só para não perder o ritmo, eu abusei do álcool na festa. Comecei tomando vinho enquanto preparava a comida. Depois, passei para caipiroska. Em algum momento, me presentearam com um shot de cachaça - que eu nem gosto! - e acabei a noite tomando cerveja.

Eu não parecia muito bêbada, mas na hora de ir embora, fui para o sentido oposto de casa e demorei muito para perceber o que tinha feito. Chovia muito, fazia frio, eu estava cansada... Sinceramente, essa foi a coisa mais estúpida que eu fiz. Foi perigoso e imbecil. Principalmente porque Clemi estava comigo até certo ponto, mas depois me disse que ia par ao outro lado pegar o ônibus: ma che cazzo! Eu sabia que devia ir pro lado do ônibus, sabe?

Uma imbecilidade sem fim! Mas cheguei em casa sã e salva (meu anjo da guarda da trabalhando em dobro por aqui, rs!) e apaguei!


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