segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Giorno 47 - Um novo desafio: superar ressacas cada vez mais dolorosas


Há anos que aprendi com a sabedoria de meus queridos pais que não se deve beber vinho sem intercalar com água. Não só porque vai equilibrando o corpo ao longo da bebedeira, mas principalmente porque ameniza a ressaca do dia seguinte. Eu aprendi isso. Juro que aprendi.

Mas esqueci de fazer a lição de casa na festa de ontem à noite e quando abri os olhos nesta quinta-feira (13/11), simplesmente estava imprestável. Achei até que ia vomitar e antes tivesse me esforçado para isso, talvez tivesse me sentido melhor, rs!

Cheguei à escola para a segunda aula e meu estômago estava tão comprometido, que nem café tomei, apenas um suco de laranja e com alguma dificuldade.

Me sentia tonta, me sentia fraca, me sentia um lixo. Mas ainda assim tive um bom desempenho na construção do diálogo, na aula. Depois, almocei penne ao pesto, porque era a opção mais leve do cardápio e eu definitivamente precisava comer algo.

A aula da tarde rendeu um pouco melhor, mas ainda me sentia mal. Minha cabeça reclamava, meu estômago brigava comigo. Quando voltei para casa - e sim, voltei para casa porque me obriguei a não sair, já que não era fisicamente possível -, resolvi tomar um remédio e depois de algum tempo já comecei a me sentir melhor.

Eu não quero nem ver o estado do meu fígado quando eu voltar para o Brasil. Sério.

Mas sabe qual é a parte chata de morar sozinha? É ter uma puta ressaca que está te destruindo, mas não poder se jogar na cama até o dia seguinte, porque tem que colocar tudo em ordem.

Então, encarei a ressacada de frente e comecei: arrumei meu quarto, que para variar estava uma zona, coloquei roupa na máquina, conversei com Giovanne e Santiago, fiz Skype com meus pais, publiquei posts no blog, cuidei da roupa que estava na máquina, fiz minha mala para a viagem do fds e lá pelas 22h30 percebi que finalmente estava com fome.

Preparei um macarrão com cream cheese a nova roomate, que chegou domingo, mas eu ainda não tinha conhecido; chegou e ficou conversando comigo na cozinha. Mas ela não fala nada em italiano e o papo rolou todo em inglês, para minha decepção.

Depois, dormi. Era a única coisa que eu tinha capacidade física e mental de fazer.

[Nota mental: A vida da balada não é para amadores, minha gente!]

2 comentários:

  1. Hahahahahahaha
    ah, amiga. É uma bosta ficar de ressaca, mas juro que sinto falta de uma boa bebedeira. Aproveite! E na próxima, tome a garrafa por mim! ;)

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    1. Pois eu me lembro BEM da última bebedeira nossa juntas! Amelie taí pra contar essa história, hahaha! =P

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